Prefeito eleito em Teófilo Otoni, Marinho fala sobre dívida milionária deixada pela gestão anterior de Daniel Sucupira

É a maior dívida deixada por um prefeito na história de Teófilo Otoni. Não sobrou dinheiro nem para comprar uma caneta”

Prefeito eleito em Teófilo Otoni, Marinho fala sobre dívida milionária deixada pela gestão anterior de Daniel Sucupira
Prefeito Fábio Marinho de branco e o vereador Ota Mandinha de amarelo | Foto: Reprodução Instagram
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Em sua primeira coletiva de imprensa, realizada no gabinete oficial da Prefeitura de Teófilo Otoni, o prefeito Fábio Marinho (PL) e o vice-prefeito Vanilson de Souza (PL) revelaram a gravidade das finanças herdadas da gestão anterior, liderada por Daniel Sucupira (PT). Além de apresentar uma dívida milionária, o atual prefeito desmentiu a existência de um saldo positivo nas contas do município, diferentemente do que havia sido simbolicamente divulgado pelo ex-prefeito.

No dia 1º de janeiro, durante a cerimônia de posse, Sucupira entregou um cheque simbólico no valor de R$ 59 milhões, alegando ser o saldo positivo deixado pela sua gestão. Entretanto, Marinho refutou a informação:

“Deu motivo 13, cheque sem fundo”, afirmou, explicando que não havia saldo disponível nas contas da prefeitura.

A denúncia ganhou ainda mais força com as declarações do vereador eleito Ota Mandinha (PL), conhecido por interpretar o personagem “Mandinha” nas redes sociais, onde denuncia descasos na cidade e dá voz à população. Mandinha já havia abordado o tema em um vídeo publicado em seu Instagram, questionando a veracidade do cheque apresentado por Sucupira.

"Jogada de marketing e dívida deixada pela gestão anterior"

O vereador eleito classificou o gesto de Sucupira como uma “jogada de marketing”, insinuando que a ação visava fortalecer a imagem do ex-prefeito, especulado como possível candidato a deputado federal. Segundo Mandinha, o valor de R$ 59 milhões apresentado por Sucupira não representava saldo em caixa, mas serviços já programados.

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Mandinha também destacou que o ex-prefeito contraiu um empréstimo de R$ 79 milhões, do qual 97% já haviam sido utilizados, deixando uma dívida considerável para a nova administração.

Além disso, Marinho revelou que a atual gestão precisou renegociar com diversos fornecedores para evitar que a cidade entrasse em estado de calamidade financeira.

“É a maior dívida deixada por um prefeito na história de Teófilo Otoni. Não sobrou dinheiro nem para comprar uma caneta”, afirmou o prefeito, reforçando o desafio de reorganizar as finanças municipais.

A situação financeira da cidade será um dos principais focos da nova gestão, que promete buscar soluções para superar os problemas herdados e retomar a normalidade administrativa.